Começou com as telefonias celulares e acabou nos shows de rock. O que era para ser um canal de facilitação da comunicação entre as empresas e o mercado consumidor se tornou o inferno dos consumidores.
Eu estava vagando entre meus "pios" quando reparei na crescente onda de Tweets sobre o Lollapalooza Brasil. Comecei a acompanhar as discussões para ver se seria assunto aqui para o CL e, bem, como podem perceber emplacou. O marcador #Lolla foi parar nos Trending Topics e com razão porque os consumidores estavam revoltadíssimos com o descaso.
A história é a seguinte:
De acordo com a página oficial do Lolla Brasil, os ingressos estariam disponíveis para a compra online a partir da 00:01 do dia 22 de novembro. Os fãs do rock de plantão não perderam tempo e ficaram de prontidão no site com o dedo no F5 a cada cinco minutos para poder garantir seu lugar no festival. Mas aí começaram a surgir as intempéries da história porque os logins não eram reconhecidos, o site começou a ter quedas constantes por causa do pico de acesso e às 1:55 (enquanto eu escrevia esse post) os consumidores continuavam tuitando pela falta de consideração da organização do evento.
Ponto de reflexão:
As empresas, especialmente do ramo de entretenimento, precisam levar em conta a força que as redes sociais exercem nas economias capitalistas. Querendo ou não, somos influenciados pelo o que lemos de positivo ou negativo nas páginas de nossos seguidores ou daqueles a quem seguimos e casos como a campanha publicitária do Motrin Moms ou o caso do Lollapalooza deveriam receber uma atenção especial com a monitoria de mídias adequada. Afinal, o que é mais vantajoso na luta por audiência em rede: a conquistada pela apreciação dos serviços e qualidade de produtos ou a fama pelo descaso e desrespeito ao consumidor?
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